Quanto Mais Quente Melhor
- Samantha Larroyed
- 26 de mai. de 2016
- 2 min de leitura

Joe (Tony Curts) e Jerry (Jack Lemmon) são dois músicos trambiqueiros em Chicago que sem querer presenciam um assassinato cometido por uma máfia, que passa a persegui-los. Os músicos os despistam e em seguida lembram que havia duas vagas para trabalhar tocando em uma banda em Miami – vagas para duas mulheres. Desesperados, eles se vestem de mulher e embarcam nessa empreitada a fim de fugirem, agora como Josephine e Daphne. Durante a viagem conhecem Sugar Canne (Marilyn Monroe), uma cantora que toca violão na banda e sonha se casar com um milionário. Joe se apaixona por ela e passa a tentar conquistá-la dessa vez fingindo-se de milionário com a ajuda do amigo Jerry, que por sua vez vira alvo da paixão de um velho milionário que pensa que ele é uma mulher.

O filme é um clássico, que rendeu a Marilyn o Globo de Ouro de Melhor Atriz. Também foi classificado como um dos 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos. É meu filme favorito! A atuação de Jack Lemmon em particular é muito engraçada. Não importa quantas vezes eu assista, sempre rio da mesma forma. Em especial na cena da banheira. Assistam! É como os episódios de Chaves, que a gente já sabe de cor como vai ser e ri mesmo assim.

Uma curiosidade sobre o filme é que ele foi feito em preto e branco de propósito; na época já se gravavam filmes coloridos. Nos bastidores, o clima entre Marilyn e Tony Curtis era péssimo. Tão ruim que ele chegou a afirmar que beijar Marilyn era como beijar Hitler, de tanta raiva que ele sentia dela. Isso devido ao que vemos no filme Sete Dias com MARILYN: atrasos sucessivos e até ausência durante dias, devido à quantidade de remédios que ela tomava – para dormir, para acordar, para se acalmar. Ela chegou a comentar essa afirmação dele, dizendo como era difícil trabalhar em tais condições, isto é, com esse tipo de pessoa. Jack Lemmon, ao contrário, comentou anos depois em uma entrevista: ``ela era apenas uma pobre garota assustada``.
No mais, é só partir pro abraço. O filme é engraçadíssimo e bem leve. Diverte! Indicado para toda a família.
Samantha Larroyed
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